Por viver essa realidade, recentemente entrei em uma sala de debate cristão, com o tema: “Pastores ou Profissionais?” Presenciei declarações das mais diversas e por que não dizer “absurdas”! Alguns, de forma imatura, afirmavam que o pastor não devia se misturar com a realidade do mundo corporativo, pois o final desse envolvimento seria uma infecção mundana que se alastraria por toda igreja. Outros diziam que o pastor devia se envolver com o mundo e fazer de tudo para alcançar os perdidos!

Hoje percebo semelhanças entre o mundo cristão e o corporativo, apesar de entender que apontam para focos distintos. O fato é que precisamos entender a vontade de Deus e sua Palavra antes de formarmos qualquer tipo de pensamento sobre o assunto em questão. Vejamos o texto a seguir: João 17.15 -  Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.

Essa foi à oração feita por Jesus em relação a nós, cristãos. Em nenhum momento somos condenados por vivermos no mundo, até porque o mundo foi criado por Deus. Ao contrário disso, o Senhor pede apenas proteção do Pai sobre seus escolhidos. Dessa forma, o erro não está em ser um pastor profissional, mas em esquecer - se que é um pastor enquanto é profissional.

Aquele que é chamado por Deus para sua obra pode deixar de ser profissional na execução do ministério, mas jamais poderá deixar de ser pastor para executar sua profissão. Um pastor será sempre um pastor onde quer que esteja! Partindo desse princípio, é preciso observar textos como estes: Provérbios 4.12 - Se você andar sabiamente, nada atrapalhará o seu caminho, e você não tropeçará quando correr. 2 Timóteo 2.24 -  O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação. Deve ser um mestre bom e paciente.

Que possamos ser embaixadores de Cristo nesse mundo corrompido pela mentira e maldade! Que nosso compromisso com o Senhor nos faça lembrar diariamente quem somos e como devemos andar, seja em nossas igrejas, em nossos lares ou em nosso ambiente de trabalho.

Pr. José Carlos