Há alguns dias, quando estava meditando sobre as palavras do Pr. Elis Brito, no que diz respeito à mutualidade, fui impactado por uma reportagem sobre uma cadelinha chamada Lilica. A notícia abordava a história de um cão sem raça definida que percorria, diariamente, aproximadamente 2 quilômetros para conseguir alimento. O surpreendente dessa história é que a cadelinha ao saciar sua fome, pegava o restante da comida contida sempre de uma sacola e conduzia a mesma até um local onde viviam outros animais, para que estes também tivessem sua fome saciada.

Determinado trecho da reportagem dizia: “A cadela Lilica mora em um ferro velho e no local divide o espaço com outro cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula. Todas as noites, os bichos têm o jantar garantido porque Lilica faz a parte dela”.( https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/09)

Emocionado com essa reportagem fiquei pensando sobre a dificuldade do ser humano em realizar ações tão simples como a dessa cadelinha! Por tudo isso, precisamos ser mais que simples ouvintes desses sermões; precisamos fazer muito mais que simplesmente concordar com as palavras proferidas sobre mutualidade!

O fato é que não faremos nada se não tivermos a motivação correta! Não sei o que motivava aquela cadelinha, mas sei o que pode nos motivar: O AMOR DE DEUS!

Queridos, quando entendemos o amor de Deus, não só praticamos a mutualidade como nos tornamos exemplos vivos dessa prática. Por amor, Deus entregou seu próprio Filho! Por amor, Jesus foi fiel até a morte e morte de cruz! Movidos por este amor, devemos estender nossos olhos para a humanidade e enxergar como, quando e onde podemos ser uteis, servindo ao próximo.

Que possamos nos espelhar nos heróis da bíblia. Homens e mulheres que colocaram em risco a própria vida para alcançar o maior número de pessoas para Cristo. Que possamos também nos sensibilizar com histórias como as da cadelinha Lilica, que mesmo sem entender, vive a mutualidade que deveria ser praticada pelos homens.

Em Cristo,

Pr. Carlinhos