RELAÇÕES FRÁGEIS

Vivemos o momento das relações frágeis! Tememos o que falar, para não magoar! “Pisamos em ovos” em determinadas relações, para mantermos a política da “boa vizinhança” e, assim vamos administrando os nossos relacionamentos.

Não há como delimitar essa realidade, pois ela se encontra no seio da família, no mundo corporativo, no universo acadêmico e por onde passamos. O fato é que essa fragilidade, não nos permite experimentar relações profundas. O medo de magoar e ser magoado, de decepcionar e ser decepcionado, de ferir e ser ferido, de trair e ser traído... tem nos limitado a vivermos de forma superficial toda e qualquer relação.

Como consequência, experimentamos relações rasas, superficiais, relações circunstanciais e sempre à beira do caos.

E como se não bastasse, temos sido tendenciosos a reproduzir essa realidade para a nossa relação com Deus!

Por mais que sejamos orientados pelas Escrituras Sagradas a buscarmos mais de Deus, a mantermos plena comunhão... sempre buscamos alternativas e nos posicionamos na defensiva, como se Deus pudesse nos trair ou nos decepcionar! O nosso olhar, corrompido pela maldade humana, tem sido direcionado para Aquele que é Santo, Puro e Justo!

Não nos enganemos, Deus não é homem para que minta! O seu amor é puro, verdadeiro e eterno! Sua graça é infinita e suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos.

Nessa febre das relações frágeis, o problema não é Deus, somos nós!

Por tudo isso, precisamos dar um precioso passo para resolvermos essa questão. Busquemos mais de Deus! Caminhemos em Sua direção, sem medo!  Não tratemos o nosso Deus como se fosse um simples homem! Ele é Deus, Digno de glória, honra e poder!

Não podemos nos entregar pela metade, com desconfiança ou limitações! Somos de Deus ou pertencemos ao mundo.  

Saibamos que na mesma proporção que a nossa relação com Deus se fortalece, há também um fortalecimento nas relações horizontais.

Sendo assim, amaremos com intensidade ao próximo, pois estaremos experimentando e acreditando no amor de Deus em toda a sua intensidade.

Relações frágeis nos adoecem e fazem mal. Não fomos criados para sermos “mornos”, mas quentes ou frios. Mudemos hoje mesmo a nossa maneira de encarar as relações. Amemos de verdade e em todo o tempo! Mas, apesar disso, você ainda pode perguntar: E se eu sofrer de novo? E se eu me decepcionar de novo? A resposta é: AME DE NOVO, MAS NÃO ALIMENTE RELAÇÕES FRÁGEIS!

 

Carlinhos

OREMOS PELAS FAMÍLIAS ENLUTADAS!
PELA FALTA DE AMOR, DE PERDÃO!
PELA QUANTIDADE DESENFREADA DE LARES DESFEITOS!